Hoje percebo que existem varias de mim.

Vivi na ilusão de ser uma mocinha de filmes românticos. Onde sempre aparecem belos príncipes, que as salvam de todos os perigos das “bruxas“. Que tipo de pessoa sou? Eu que acredito em contos de fadas absurdos, um mundo de pessoas perfeitas. Mudei não sei se pra melhor ou pra pior, confesso que tenho medo da inconstância que carrego em meus pensamentos. Não sei se amanhã terei a coragem de escrever ou pensar da mesma forma de hoje, talvez até hoje mesmo mude a minha opinião o fato é que neste segundo não acredito em seres ilusórios, nem em príncipes nem em um mundo perfeito. Acredito na metamorfose de todos os seres, somos imperfeitos na mais pura perfeição. Viver é muito mais complexo do que apenas existir, e isso me corrói

Tenho medo das minhas alegrias, tenho medo do mundo, tenho medo de me transformar em um ser insuportável e patética. Tenho tanto medo, que passo à maior parte do tempo me escondendo das pessoas, fingindo que vivo sem realmente acreditar na vida. Acho que apenas existo, mais quero sempre viver intensamente, mas tudo sempre acaba em sonhos , mas são puras ilusões de uma covarde chego a ter tanto medo que passo a ter pena de quem sou, e isso é tão patético. To escrevendo mais ta tudo sem coerência, mas acho que o mundo é assim. Sinto-me só é perdida nesses novos pensamentos. Deveria esperar e por cada coisa em seu espaço no meu subconsciente, mas o problema é que sempre esperei demais é quando vejo tudo já escapou por entre meus dedos. Queria apenas um conselho de como agir queria-me sentir livre, pra dar sugestões, sem medo de acabar sendo um incomodo para os outros, poder falar sem vergonha de ser, um ser confuso. Espero sempre um sinal, um primeiro passo, coisas que me dêem um caminho. Que me façam sentir que não sou tão estúpida assim. O fato é que tenho medo do que os outros pensam de mim, então fujo e me escondo em palavra sem sentidos, em atitudes que me deixam arrependida com vergonha de ser um plagio. Eu tenho medo e o fato de o ter me assusta ainda mais.

" Hoje sou o que restou da dor da minha dor..."

mas amanhã posso não saber quem sou...